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Ataque a sites do governo foi o maior já registrado, diz Serpro

quinta-feira, 23 de junho de 2011

22/06/2011 - 20h33
FOLHA DE SÃO PAULO

DE SÃO PAULO
DA AGÊNCIA BRASIL
A tentativa de invasão a sites do governo na madrugada desta quarta-feira foi a terceira sofrida no ano, mas a maior em volume de acessos já registrada, afirmou o diretor superintendente do Serpro (Serviço de Processamento de Dados), Gilberto Paganoto.
Segundo ele, foram registrados cerca de 2 bilhões de acessos em um horário em que, normalmente, eles são "praticamente nulos".
Presidência admite ter sofrido tentativa de ataque de hackers
Hackers afirmam ter tirado site da Petrobras do ar
Saiba mais sobre o grupo de hackers que atacou sites do governo
Em nota oficial divulgada hoje, a Secretaria de Imprensa da Presidência disse que o Serpro detectou um ataque entre 0h30 e 3h aos sites da Presidência da República, Portal Brasil e Receita Federal.
O Serpro diz que o ataque foi contido e que as informações destes sites estão preservadas. Os sites ficaram indisponíveis por cerca de uma hora.
De acordo com Paganoto, o "impressionante volume de acessos conseguido em tão pouco tempo" levou o Serpro a retirar os sites do ar entre a 0h40 a 1h40. O da Receita Federal, segundo o diretor do Serpro, permaneceu na rede.

Divulgação/Twitter
"LulzSecBrazil" anuncia suposto ataque a sites da Presidência e do governo federal
No entanto, funcionou com lentidão, causando a impressão de estar inacessível. No auge do ataque, foram verificados 300 mil acessos ao mesmo tempo, o mesmo número de declarações de Imposto de Renda que, segundo a Receita, chegou a ser enviado este ano no período de uma hora nos momentos de pico.
"Dois bilhões de acesso nesse curto período é um volume muito grande não suportável por qualquer provedor de sites na internet, mas sem dano nenhum a informações. São sistemas que, na gíria da informática, chamamos de robôs, colocados em provedores que ficam gerando os acessos", disse o diretor da Serpro. O objetivo, segundo Paganoto, geralmente é fazer pichações em sites ou conseguir dados após os "tumultos de acesso".
Segundo ele, para fazer os acessos foram usados provedores da Itália, mas podem ter outra origem.
ATAQUES
No início desta madrugada, um grupo de hackers chamado LulzSecBrazil afirmou ter tirado do ar os sites da Presidência da República e do governo federal.
O anúncio da ação foi divulgado pelo próprio grupo em seu perfil no Twitter. Por volta das 2h o acesso a ambos os sites era instável.

Divulgação/Twitter
"LulzSec" comemora a ação dos parceiros brasileiros em sua conta no Twitter
O grupo também reivindica a queda do site da Petrobras, que ficou fora do ar na tarde de hoje. Pelo Twitter, o grupo publicou mensagens de protesto como 'Acorda Brasil! Nao queremos mais comprar combustivel a R$2.75 a R$2.98 e expotar a menos da metade do preco! ACORDA DILMA!'.
A Petrobras informou, por meio de nota, que "o site recebeu alto volume de acessos simultâneos" e "o congestionamento momentâneo do servidor não causou nenhuma alteração de conteúdo ou dano de informações disponíveis".
HACKERS
O LulzSec, grupo internacional de hackers ativistas que atacou uma longa lista de sites governamentais e corporativos nos últimos meses, comemorou a ação dos parceiros brasileiros em sua conta no Twitter. 'Nossa unidade brasileira está fazendo progresso. Bom trabalho @LulzSecBrazil, irmãos!'.
Entre suas ações mais recentes, o LulzSec é apontado como responsável por invadir o site do Senado dos Estados Unidos e tirar do ar temporariamente o site público da CIA.
A palavra "Lulz" deriva da expressão "laugh out loud", ou "rindo alto".
Em um comunicado recente, o grupo convocou seus seguidores a invadir e causar dano a sites governamentais. "A maior prioridade é roubar e vazar quaisquer informações classificadas como governamentais, inclusive trocas de e-mails e documentos. Os maiores alvos são bancos e outros estabelecimentos de alto nível."

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