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"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."

Governo prepara anúncio do 3º adiamento do leilão do trem-bala Publicidade

segunda-feira, 27 de junho de 2011

25/06/2011 - 08h00
  FOLHA DE SÃO PAULO

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
O governo está próximo de anunciar o terceiro adiamento do leilão do trem-bala ligando Campinas-SP-RJ.
Sem negócios fechados entre grandes empreiteiras brasileiras e fornecedores estrangeiros de tecnologia, não há mais garantia de que haverá interessados no projeto.
Prevista para 11 de julho, a entrega de proposta por parte dos interessados deverá ganhar mais um mês de prazo. Se ocorrer, será o terceiro adiamento. Os outros dois ocorreram em novembro de 2010 e abril deste ano.
Em novembro de 2010, o governo tinha uma situação favorável para si. Um consórcio de empresas coreanas e brasileiras afirmava que apresentaria proposta de qualquer maneira.
Nesse consórcio não havia nenhuma das cinco grandes empreiteiras nacionais.
O governo tentava forçar as empreiteiras a se aliar a outros detentores de tecnologia para não perder "um grande negócio" e, assim, ter um leilão competitivo.
A situação hoje é inversa. O consórcio coreano vem se desfazendo desde então.
Ainda em novembro, três empreiteiras nacionais deixaram o acordo. Neste ano, quatro empresas coreanas também anunciaram que estão fora.
Segundo fontes do mercado, nem mesmo o detentor de tecnologia coreano garante participar. O grupo só seria viável com a participação de alguma das grandes empreiteiras nacionais.

editoria de arte/folhapress
SEM GARANTIAS
Não há, portanto, garantia de nenhum consórcio apresentar proposta. E, mais ainda, todos os detentores de tecnologia já disseram que só entram se alguma das grandes empreiteiras (ou todas juntas) for a líder do projeto.
Nos dois adiamentos, as empreiteiras pediram mudanças no projeto para torná-lo mais atraente. Elas dizem que o orçamento do governo (hoje em R$ 38 bilhões) é inferior ao valor calculado por elas, de R$ 55 bilhões.
O governo diz que já fez as concessões que poderia e acena apenas com mudanças pontuais no projeto.
Para integrantes do governo, as empreiteiras querem inviabilizar o modelo de concessão do serviço com a obra incluída para fazer o modelo habitual onde não há risco para elas: obra pública e depois concessão.

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