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"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."

Na estreia, Ideli falta a encontro e irrita líderes

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novo comando político do governo começa debaixo de desconfiança e cobranças de aliados, principalmente na Câmara

14 de junho de 2011 | 16h 30
ESTADÃO
Denise Madueño e Eugênia Lopes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Na estreia no cargo da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti patinou. Contra as expectativas, Ideli não compareceu nesta terça-feira, 14, ao almoço com os líderes da base na Câmara, deixando-os irritados. Em vez disso, no mesmo horário, almoçava com parlamentares da bancada do PR no Palácio da Alvorada.
Para tentar diminuir o estrago, a ministra convidou os aliados, no fim da tarde, para um encontro no Palácio do Planalto. O novo comando político do governo começou debaixo de muita desconfiança, principalmente na Câmara. Os líderes cobram resultados concretos das demandas paradas no Palácio do Planalto.
Em contraste com a ausência de Ideli, o ex-articulador político Luiz Sérgio, presente no encontro, foi aplaudido pelos líderes. Recém-deslocado para a pasta da Pesca, Luiz Sérgio sempre participou das reuniões dos líderes da base realizadas durante almoço às terças-feiras. Ele agradeceu o apoio que recebeu dos aliados. "A ministra tem de entender que o Legislativo não é o Senado. Se ela acha que o Legislativo é o Senado, está enganada", reclamou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).
Com receio do comportamento da base, o governo trabalha para esvaziar a Câmara até o fim do mês, usando as festas juninas como pretexto para não haver votações. A estratégia é impedir que chegue ao plenário uma agenda considerada "espinhosa" pelo governo Dilma Rousseff. No almoço, os líderes decidiram insistir em duas propostas: a emenda constitucional que cria um piso salarial nacional para os policiais civis, militares e bombeiros (conhecida por PEC 300) e a regulamentação dos gastos com a saúde definidos pela Emenda Constitucional 29, sem a criação de uma contribuição para financiá-los.
Comissão. A pressão pela votação desses projetos se repetiu na reunião de todos os líderes partidários com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Para fugir da votação da PEC 300, Maia anunciou a criação de uma comissão para estudar o projeto. A proposta foi, no entanto, bombardeada pela oposição. "Essa emenda já foi votada em primeiro turno e não pode mais ser alterada. Não há mais o que discutir apenas votar sim ou não", disse o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).

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