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"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."

PT pede abertura de CPI contra sigla de Kassab na Câmara de SP

quarta-feira, 22 de junho de 2011

21/06/2011 - 16h40
FOLHA DE SÃO PAULO

DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h54.
Com 20 assinaturas, o vereador Antonio Donato (PT) apresentou nesta terça-feira requerimento para a abertura de uma CPI que vai investigar o uso da estrutura da Prefeitura de São Paulo para coleta de assinaturas para a criação do PSD, partido que o prefeito Gilberto Kassab está criando.
O pedido foi feito com base em reportagem da Folha mostrando o uso da máquina da prefeitura. Um repórter preencheu a ficha de apoio à sigla do dentro da Subprefeitura da Freguesia do Ó, no gabinete do subprefeito Valdir Suzano.
Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" também publicou um e-mail no qual uma servidora de uma subprefeitura da Zona Sul pedia ajuda a amigos para coletar assinaturas para a sigla do prefeito.
"Existem muitos boatos de cotas para coletas nas subprefeituras", afirmou Donato.
Todos os 11 vereadores do PT assinaram o pedido. Cinco vereadores do PR, um do PTB, um do PP e um do PPS também pediram a abertura da CPI.
Além deles, assinou pela CPI o vereador tucano Tião Faria. Segundo ele, a assinatura foi uma decisão pessoal. Para o vereador, os colegas do PSDB não devem a apoiar a criação da CPI.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) já se manifestou contra uma investigação.
Para que a CPI passe na frente de outros 34 pedidos de comissões é preciso que tenha 28 votos.
Ontem, durante sabatina promovida pela Folha e UOL, Kassab afirmou que paga do próprio bolso as viagens que faz pelo país para promover a criação de seu novo partido.
O prefeito alegou que a coleta de assinaturas "não tem custos".
Sobre as irregularidades encontradas nas assinaturas de apoio, incluindo nomes de pessoas mortas e a utilização da máquina pública, Kassab minimizou.
Segundo ele, o caso envolvendo um funcionário da prefeitura foi "uma exceção" e as assinaturas de mortos se devem a "inocência de algum militante".

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