Pensamento do dia:

"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."

PT se aproxima de Kassab e decide manter possibilidade de aliança em SP

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Direção paulista do partido barra resolução que proibiria coligações entre petistas e candidatos do PSD no Estado; gesto ocorre no momento em que o prefeito está sob ataque da oposição a Dilma e negocia integrar a base governista no Congresso

19 de junho de 2011 | 22h 52
Alberto Bombig - O Estado de S. Paulo
"Em termos de cenário nacional, seria ruim para o PT paulista mandar um recado negativo ao novo partido do prefeito Kassab. Todos os sinais hoje são para que ele integre a base de apoio ao governo federal no Congresso. Seria, antes de mais nada, prematuro um veto ao PSD neste momento", disse o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT do Estado de São Paulo.
Edinho defendeu pessoalmente a proibição ao veto e colocou todo o peso da direção estadual para evitar que os paulistanos obtivessem êxito. O diretório da capital já declarou ser contra a aproximação com Kassab. "O PT da capital não aceita qualquer possibilidade de união com o prefeito. Discordamos das políticas públicas implementadas pela gestão dele e vamos permanecer na oposição", diz o vereador Antônio Donato, presidente dos petistas paulistanos.
"A questão da capital não pode balizar o PT em todo o Estado , diz Edinho. Em Ribeirão Preto, importante cidade do interior, por exemplo, a prefeita Dárcy Vera tem a intenção de concorrer à reeleição pelo PSD com o apoio decisivo dos petistas.
Na capital do Estado, o sonho de parte dos petistas seria ter o apoio de Kassab no caso de um eventual segundo turno entre um candidato do PT e um do PSDB. Em conversas reservadas, o prefeito acena com essa hipótese para seduzir os petistas da direção estadual.
CPI do PSD
Donato também é autor de um requerimento que propõe a criação de uma CPI na Câmara para investigar o suposto uso da máquina pública da gestão Kassab na coleta de assinaturas para a criação do partido. Para isso, são necessárias 28 adesões de parlamentares.
No fim de semana, porém, o governador Geraldo Alckmin declarou não ser favorável à instalação da CPI, o que deve inviabilizar o apoio dos sete vereadores do PSDB à proposta de Donato. Além disso, dentro da própria bancada do PT, Kassab possui a simpatia dos grupos ligados ao vereador Arselino Tatto e ao deputado estadual João Antônio.

0 comentários:

Postar um comentário