Amostras do DNA do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Khan, foram encontradas na roupa da camareira do hotel que acusou o francês de tentar estuprá-la. A informação foi divulgada pela rede americana NBC, e depois pela ABC. Os investigadores teriam encontrado as amostras na camisa que a mulher usava na hora do incidente. A emissora disse que a informação foi confirmada por fontes que estão na investigação e reiterou que outras provas continuam sendo analisadas. Erin Duggan, porta-voz da investigação sobre o caso, não comentou a revelação da emissora e disse que as informações oficiais só serão divulgadas após a análises de mais provas. A revelação acontece no mesmo dia em que Strauss-Khan divulgou uma carta aos funcionários do FMI negando todas as acusações contra ele e na qual chamou sua prisão por tentativa de estupro de um "pesadelo pessoal". Na carta distribuída aos funcionários em um e-mail pelo chefe interino do FMI, John Lipsky, o economista francês fala sobre sua chegada ao fundo em 2007 e explica as razões pelas quais renunciou ao cargo na quarta-feira da semana passada. "Nego veementemente as alegações que agora enfrento, estou confiante de que a verdade vai vir à tona e eu serei inocentado", disse ele segundo a Reuters, que teve acesso a uma cópia da carta. "Entretanto, não posso aceitar que o fundo -- e vocês, queridos colegas -- devam de forma alguma partilhar o meu pesadelo pessoal. Então, tive que me retirar", diz o francês. Ele agradeceu aos funcionários pelo seu trabalho árduo pela resposta da instituição à crise financeira global. "Eu também não quero sair sem dizer -- como talvez não tenha dito o suficiente antes -- que eu entendo e valorizo profundamente todo o seu trabalho", escreveu Strauss-Khan. Strauss-Kahn é acusado de tentar estuprar uma camareira de um hotel de luxo em Nova York, em 14 de maio. Ele está detido em uma casa em Manhattan, com vigilância armada 24 horas por dia, depois de ter sido libertado sob fiança na última sexta-feira. No dia 6 de junho ele deve comparecer à corte de Nova York para uma nova audiência sobre o caso. Se for condenado, Strauss-Khan pode pegar até 74 anos de prisão. Frente a essa possibilidade, o governo francês disse estar disposto a apoiar que parte de sua pena seja cumprida na França, segundo informou o ministro do Interior francês, Claude Gueant.
Cliente paulista, garçon carioca
Há 5 anos
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