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"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acidente na Bahia

O GLOBO
Publicada em 19/06/2011 às 23h40m
Leonardo Cazes (leonardo.cazes@oglobo.com.br)TV GloboMário Bittencout (Agência A Tarde)

RIO - O piloto do helicóptero que caiu no mar, na Bahia, Marcelo Mattoso de Almeida - que estava sem licença há seis anos - usou o registro do colega Felipe Gomes ao pedir autorização à torre de Porto Seguro para decolar em direção ao resort na região de Trancoso, no extremo sul do estado. O helicóptero pilotado por Marcelo caiu na última sexta-feira, antes de completar a viagem, matando quatro pessoas e deixando três desaparecidas (entre elas o próprio Marcelo).
Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, Felipe - que está com a licença em dia - disse que foi contratado por Marcelo há uma semana e se surpreendeu com o fato de o colega ter usado seu número de registro para pilotar o helicóptero.
A assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira informou neste domingo que abrirá procedimento para investigar o caso.
Das sete pessoas que estavam na aeronave, três continuavam desaparecidas até a noite de domingo, entre elas o próprio Marcelo, e quatro morreram no acidente, entre elas duas crianças. Entre os desaparecidos, está a estudante Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador Sérgio Cabral.
Na noite de domingo, a Marinha confirmou que a cabine da aeronave foi encontrada por pescadores, que trabalhavam na região com redes de arrastão. As buscas aos corpos serão retomadas na manhã desta segunda-feira.
Piloto tinha quatro licenças vencidas
A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que não confia na apuração de terceiros e que só se manifestará depois do fim das apurações do acidente, a cargo do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), com sede em Recife (PE). O site da Anac, no setor de consulta de licenças, aponta que o piloto Marcelo Mattoso de Almeida está com todas as quatro licenças de voo vencidas.
A licença do helicóptero que caiu, de prefixo PR-OMO, é a H350, que venceu em junho de 2005. Pelo site, é possível constatar ainda que o certificado de capacidade física de Marcelo está inválido desde agosto de 2006. As outras licenças que ele tinha para voar são de aeronaves dos modelos BH06, (vencida em outubro de 2004), EC30 (dezembro de 2006) e RHBS (desde julho de 2005).
Segundo informou a assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB), toda vez que um piloto apresenta um plano de vôo tem de ser checada a situação da sua licença de pilotagem, cujo código é informado junto com o plano. Foi neste momento que Marcelo usou de forma irregular o número do registro do colega.

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