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Aloprados: oposição quer reabrir investigação

segunda-feira, 20 de junho de 2011


Escândalo
O GLOBO

Publicada em 19/06/2011 às 22h50m
Regina Alvarez (regina.alvarez@bsb.oglobo.com.br)
BRASÍLIA. Líderes da oposição defenderam neste domingo a reabertura das investigações pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para apurar o envolvimento de petistas na compra de um dossiê para tentar incriminar, em 2006, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. Reportagem da revista "Veja" desta semana apontou o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que concorria com Serra ao governo paulista, como um dos mentores da operação.
Em estratégia conjunta, o PSDB e o DEM tentarão aprovar a convocação de Mercadante na Câmara para prestar esclarecimentos sobre sua participação no que ficou conhecido como "escândalo dos aloprados".
- As investigações sobre os aloprados acabaram sendo arquivadas por falta de provas. As informações trazidas agora são suficientes para que a apuração prossiga. Se havia falta de provas, agora não há mais - disse o deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara.
Nogueira informou que o partido ingressará com representação no Ministério Público e encaminhará ofício à PF solicitando a reabertura do caso. Hoje serão apresentados requerimentos de convocação de Mercadante nas comissões técnicas da Câmara, com convite ao atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, uma das testemunhas-chave da fraude, que seria a fonte da reportagem de "Veja".
Segundo a "Veja", Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, teria revelado em conversa com petistas que Mercadante não só sabia, como participou do esquema para comprar um falso dossiê vinculando Serra ao empresário Luiz Antônio Vedoin, denunciado no escândalo da máfia das ambulâncias.
- É preciso reabrir investigações. (A reportagem) Comprova o que sabíamos, a participação do PT sob comando do Mercadante - disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA).
Já o PT diz que as denúncias são requentadas. Para o líder do partido na Câmara, Paulo Teixeira (SP), não há fato que justifique a abertura das investigações:
- Essa agenda é do passado. O Ministério Público e a PF arquivaram os processos.
Mercadante abandonou o silêncio e neste domingo divulgou nota contestando a "Veja". Diz que foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal e que é alvo de "falsas insinuações". "Ao tentar envolver meu nome em uma suposta trama que teria ocorrido há cinco anos, quando fui candidato ao governo de São Paulo, a matéria agride valores essenciais ao Estado democrático de Direito", diz a nota. E segue: "O ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza isentou-me de qualquer envolvimento na suposta operação".

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