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Bolsa sobe 0,3% no fechamento, mas tem pior semana desde abril

sábado, 18 de junho de 2011

17/06/2011 - 17h39

FOLHA DE SÃO PAULO
EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO
A valorização moderada (0,3%) desta sexta-feira não evitou que a Bolsa de Valores amargasse sua pior semana (queda de 2,6%) desde a primeira quinzena de abril. Neste mês, o "termômetro" Ibovespa já acumula perdas de 5,51%.
Analistas ressaltaram que os ganhos apurados hoje nos principais mercados foram apenas uma "pausa" na onda de pessimismo predominante. Na Europa, o "drama grego" ainda assusta, e as expectativas se voltam para a reunião deste final de semana dos ministros da zona do euro.
Nos EUA, a sequência de indicadores fracos da economia, que desanima os investidores, ganhou mais um elo com a pesquisa de Michigan sobre a confiança do consumidor.
E mesmo a desvalorização acumulada de 12% da Bovespa pouco animou os habituais compradores de "pechinchas". "Os preços [de ações] estão muito convidativos, mas parece que a cada dia eles ficam mais convidativos", ironiza Antonio Cesar Amarante, analista da Senso Corretora.
Assim como outros profissionais do setor financeiro, Amarante avalia que a Bolsa ainda tem espaço para cair mais antes de bater um hipotético "fundo de poço".
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 0,29% no fechamento, aos 61.059 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,75 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, avançou 0,36%.
O dólar comercial foi negociado por R$ 1,597, em um recuo de 0,80%. A taxa cambial oscilou entre R$ 1,603 e R$ 1,596. Na semana, a cotação ficou estável, mas acumula alta de 1% neste mês.
Analistas destacaram as notícias de que Alemanha e França solicitaram à União Europeia a viabilização de um pacote de socorro financeiro à Grécia com rapidez.
A possibilidade de que o velho continente supere o impasse para resgatar a nação grega, à beira de um possível 'default', foi bem recebido pelos mercados e dá novo gás para as Bolsas europeias. Uma nova reunião dos ministros da zona do euro está marcada o final de semana, o que ajudou a renovar as esperanças dos mercados.
Nos EUA, a Universidade de Michigan divulgou uma influente sondagem de opinião pública, em que aponta uma redução do nível de confiança dos consumidores na economia.
O índice que sintetiza a pesquisa teve uma leitura de 7,18 pontos em junho, ante 74,4 em maio. Economistas previam um patamar de 74,2 pontos. O resultado de hoje é preliminar e deve ser revisado nas próximas semanas.
E no front doméstico, a FGV apontou uma deflação de 0,22% para junho, pela leitura do IGP-10. Em maio, o mesmo índice havia registrado uma inflação de 0,55%. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 8,78%.

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