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Corte no Orçamento não afetará 'Minha Casa, Minha Vida', diz ministra

sábado, 18 de junho de 2011

17/06/2011 - 11h43

FOLHA DE SÃO PAULO
 DE SÃO PAULO
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta sexta-feira que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União não vai afetar a segunda edição do programa "Minha Casa, Minha Vida".
"Começamos o programa em abril de 2009. As primeiras contratações se deram no final de 2009. É neste ano que a maior parte será entregue. Não temos essa preocupação. Acreditamos que a meta será alcançada", afirmou ela a emissoras de rádio durante o programa "Bom Dia, Ministro".
Ela destacou ainda que, este ano, os recursos repassados para a construção das moradias populares aumentaram 5% em relação a 2010. "Não temos nenhuma preocupação", disse.
Miriam lembrou que 300 mil habitações foram entregues na primeira fase do programa --apesar da previsão de 1 milhão de unidades. Questionada sobre a possibilidade de descumprimento dessa meta, ela ressaltou que é preciso um tempo mínimo para que as obras sejam concluídas.
Ontem, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) afirmou que o corte no Orçamento será mantido. "Contingenciamento é posição firme do governo é fundamental para nós, é a política que vamos levar até o final", declarou.
No início do ano, o governo anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento. O objetivo era diminuir os gastos públicos como forma de controlar a inflação.
Para a ministra, essas medidas estão dando resultado e isso se reflete na inflação, que já está dando sinais de queda.
"A política econômica está indo bem, nós estamos colhendo os nossos frutos, a inflação está caindo e a política fiscal que muita gente questionava ou achava que não ia dar certo está se mostrando eficaz. Conseguimos conter 50 bilhões e isso está tendo efeito muito positivo na economia do país."
"MINHA CASA, MINHA VIDA"
A presidente Dilma Rousseff lançou ontem a segunda fase do "Minha Casa, Minha Vida". que prevê a construção de 2 milhões de moradias para famílias com renda de até R$ 5.000.
Além de permitir atendimento de famílias com rendas maiores que a primeira fase do programa, o governo afirma que ele terá casas maiores e de maior qualidade.
Ela afirmou ainda que, caso o programa avance de maneira satisfatória nos próximos 12 meses, acrescentará 600 mil residências à sua meta.
A presidente afirmou ainda que os ajustes no programa permitem que "as novas classes médias" sejam atendidas.
O programa é dividido em três faixas. A primeira, que atende famílias com renda mensal de até R$ 1.600, representa 60% do programa. A segunda, para rendas mensais de até R$ 3.100, terá 30%. Os 10% restantes serão para a faixa de inscritos com renda mensal de até R$ 5.000.

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