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Entidade quer negociar salários de bombeiros com governo do Rio

segunda-feira, 6 de junho de 2011

05/06/2011 - 20h26
Folha de São Paulo
DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO
A Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro se reúne nesta segunda-feira (6) com representantes de outras entidades para traçar os rumos das negociações com o governo do Estado por melhores salários e condições de trabalho.
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Segundo o presidente da associação, Nilo Guerreiro, será enviado ofício ao quartel central da corporação para iniciar as negociações. Há indicações, afirmou, de que o novo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sergio Simões, está disposto a receber os representantes da categoria.Leia Mais...

Enquanto isso, cerca de 300 bombeiros e familiares fazem vigília em frente ao prédio da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), em protesto contra a prisão, no sábado (4), de 439 grevistas que invadiram o quartel central da corporação na noite de sexta-feira (3).
A invasão provocou a exoneração do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Machado, substituído por Sergio Simões.

Divulgação
Bombeirosse aglomeram no quartel de Jurujuba, em Niterói, transformado em presídio improvisado
Bombeirosse aglomeram no quartel de Jurujuba, em Niterói, transformado em presídio improvisado
Por determinação do governador Sergio Cabral (PMDB), o Bope (Batalhão de Operações Especiais, da Polícia Militar) e a tropa de choque ocuparam o local e prenderam os manifestantes. Cabral chamou de "vândalos e irresponsáveis" os militares envolvidos no movimento.
Para Guerreiro, as reivindicações da categoria são justas. "Chegou o momento de o governo sentar à mesa." Ele criticou a invasão do quartel central, afirmando que isso prejudicou o diálogo com o governo. Mesmo assim, acredita que as negociações serão retomadas.
De acordo com o presidente da associação, os bombeiros que foram presos já estão recebendo assistência jurídica.
Os bombeiros dizem que recebem o pior salário do país e estão em campanha por um aumento de R$ 950 para R$ 2.000, além de melhorias em suas condições de trabalho.
INVASÃO
O quartel central do Corpo de Bombeiros do Rio foi ocupado na sexta-feira (3) à noite por cerca de 2.000 manifestantes, de vários batalhões da cidade, alguns acompanhados por familiares --mulheres e crianças-- que reivindicam melhores salários. Durante quase cinco horas --das 21h às 2h-- o comandante geral da PM, coronel Mario Sergio Duarte, esteve no local negociando com os invasores. Ao longo da madrugada, alguns bombeiros deixaram o quartel.
Policiais militares do Batalhão de Choque invadiram às 6h do sábado (4) o quartel com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação. O comandante do batalhão de choque, Valdir Soares, ficou ferido durante a ação. Uma criança de dois anos foi atendida no hospital Souza Aguiar por ter inalado gás, mas já foi liberada.
Os líderes da invasão ao quartel podem ser condenados a até 12 anos de reclusão, de acordo com código penal militar.
"VÂNDALOS"
Em entrevista coletiva no sábado, o governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB), qualificou os bombeiros que invadiram o quartel de 'vândalos irresponsáveis' e a invasão de ação 'inaceitável do ponto de vista do Estado de Direito democrático e do respeito à instituição centenária, admirada pelo povo do Rio de Janeiro'.
Cabral refutou a alegação dos manifestantes de que recebiam o pior salário do país, dizendo que, em seu governo, a corporação está tendo pela primeira vez um plano de recuperação salarial.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/925744-entidade-quer-negociar-salarios-de-bombeiros-com-governo-do-rio.shtml

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