14/06/2011 - 14h20
FOLHA DE SÃO PAULO
SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO
A defesa da primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim Santos, conseguiu revogar no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo o pedido de prisão preventiva decretado pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Augusto Bernardes. Ela estava foragida desde a semana passada. DE SÃO PAULO
Nassim foi denunciada por promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) como mentora de um esquema de fraudes e desvios na prefeitura que envolvia secretários, lobistas e empresários. Os advogados dela negam as acusações e acusam a Promotoria de tentar atingir o prefeito, Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), que oficialmente não é alvo das investigações.
De acordo com a assessoria do TJ, a decisão foi do desembargador Poças Leitão.
Valéria Abras/Prefeitura de Campinas/Divulgação |
A primeira-dama Rosely Nassim Jorge Santos |
Nassim é acusada de formação de quadrilha, corrupção passiva e de fraudes à Lei de Licitações. Ela se negou a responder 40 questionamentos feitos pelos promotores e permaneceu em silêncio durante uma acareação com o lobista Maurício Manduca.
O eixo das investigações é o depoimento do ex-presidente da Sanasa (empresa mista de saneamento) Luís Augusto Aquino, que optou pela delação premiada e revelou detalhes do esquema em troca de proteção judicial.
Segundo ele, a primeira-dama recebia uma parcela dos valores dos contratos públicos supostamente desviados no período em que detinha o cargo de chefe de gabinete da prefeitura.
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