Pensamento do dia:

"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."

Palocci caiu com ajuda do PT, diz repórter especial da Folha; leia íntegra

sexta-feira, 17 de junho de 2011

16/06/2011 - 18h20

FOLHA DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A jornalista Vera Magalhães, 38, repórter especial da Folha, participou nesta quinta-feira de bate-papo com internautas sobre a recente crise política no governo Dilma, que culminou na saída do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil). Leia Mais...
Eduardo Knapp/Folhapress
Vera Magalhães é repórter especial da Folha
Vera Magalhães é repórter especial da Folha

Segundo ela, Palocci caiu com a ajuda do próprio PT, partido da presidente Dilma Rousseff e do antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. "Palocci não é querido por todo o PT. Pelo contrário: parcela significativa do PT fez carga para desgastá-lo. Lula credita a ele o sucesso de seu governo na economia e em conter o tal ''risco PT''. De fato, ele é afável ao mercado e ao empresariado, setores antes hostis ao PT. Também sempre teve trânsito na imprensa. Esse papel de bastidores é fundamental para entender como ele voltou à cena mesmo depois do escândalo do caseiro", respondeu ela a um internauta.
Palocci deixou o governo 23 dias após reportagem da Folha revelar que o patrimônio do ex-ministro da Casa Civil aumentou em 20 vezes de 2006 a 2010. No seu lugar, a presidente colocou a senadora petista Gleisi Hoffmann.
Dilma também mudou a articulação política de seu governo. Ideli Salvatti trocou de cadeira com Luiz Sérgio, que passou a comandar a pasta da Pesca.
Participaram do bate-papo 182 pessoas.
O texto abaixo reproduz exatamente a maneira como os participantes digitaram suas perguntas e respostas.
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Bem-vindo ao Bate-papo com Convidados do UOL. Converse agora com a jornalista Vera Magalhães sobre a recente crise política no governo Dilma, que culminou na saída do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil). Para enviar sua pergunta, selecione o nome do convidado no menu de participantes. É o primeiro da lista.
(04:58:24) Juan fala para Vera Magalhaes: Por que um político com a imagem tão desgastada, como é o caso do Antonio Palocci, é tão querido pelo PT, principalmente pelo ex-presidente? Ele é de fato o Pelé da economia, como disse o Lula, ou a sua função é mais do que econômica? Qual o papel dele?
(05:00:22) Vera Magalhaes: Juan, Palocci não é querido por todo o PT. Pelo contrário: parcela significativa do PT fez carga para desgastá-lo. Lula credita a ele o sucesso de seu governo na economia e em conter o tal ''risco PT''. De fato, ele é afável ao mercado e ao empresariado, setores antes hostis ao PT. Também sempre teve trânsito na imprensa. Esse papel de bastidores é fundamental para entender como ele voltou à cena mesmo depois do escândalo do caseiro.
(05:00:48) Marco fala para Vera Magalhaes: Algumas pessoas sugerem que somente agora, após a queda do Palocci, a Dilma irá dar a sua cara para o governo. Isso é verdade? Qual seria a cara de um governo Dilma?
(05:03:02) Vera Magalhaes: Marco, de fato esta é uma afirmação bastante difundida. Mas ainda é cedo para dizer isso. De fato, nas duas substituições que fez para conter a crise Palocci, a presidente agiu com certa autonomia, mas ainda assim fez consultas (a Lula, por exemplo) sobre os nomes que tinha em mente. Por ora, o que se tem é um governo com maior presença feminina em cargos importantes, uma presidente que privilegia a gestão e um processo de escolha de auxiliares que privilegia a fidelidade e rejeita conchavos, como o que o PT da Câmara fez para indicar o sucessor de Luiz Sérgio. São algumas características próprias que já dá para notar em Dilma.
(05:03:26) João fala para Vera Magalhaes: Você falou em papel nos bastidores... Qual era o papel do Palocci?
(05:04:57) Vera Magalhaes: João, o ministro, à frente da Casa Civil, centralizava as indicações para o governo e dava o tom político nas conversas com o Congresso. Isso, por si só, já é muita coisa. Na campanha, coube a Palocci apresentar Dilma ao empresariado, quebrar as dúvidas que existiam em relação a ela por parte dos representantes do capital e fazê-la palatável também aos partidos. Um papel muito importante, de difícil substituição.
(05:05:10) Ana fala para Vera Magalhaes: Por que mesmo com a maioria na Câmara e no Senado as votações não acontecem de forma relaxada e vira e mexe ouvimos que o PMDB pede isso e aquilo? Afinal, que maioria folgada é essa que não faz o Brasil andar como gostaríamos?
(05:08:26) Vera Magalhaes: Ana, a base da presidente Dilma é, numericamente, a maior de um presidente brasileiro desde a redemocratização. Mas ela se dá graças ao apoio de um leque heterogêneo de partidos, que vai da esquerda à direita, passando por legendas marcadas pela fisiologia. Por isso, a negociação de propostas se dá muito no varejo, com riscos de derrotas para o governo. A presidente espera, com a remontagem da coordenação política, ter uma relação mais estável com o Congresso. Resta saber se irá funcionar.
(05:08:44) Soares Metodista fala para Vera Magalhaes: É estranho o Palocci sair a sim numa boa, é um acordo entre Governo e Procuradoria Geral?
(05:10:28) Vera Magalhaes: Soares, não se tem informação sobre acordo entre o governo e a PGR. O que se especula é se, em razão de sua iminente recondução ao cargo --que depende de Dilma-- o procurador-geral Roberto Gurgel pode ter evitado abrir uma investigação sobre o aumento de patrimônio de Palocci. Mas, como disse, não há informação sobre isso, só ilações.
(05:10:53) Luciana de BH fala para Vera Magalhaes: Boa Tarde Vera, na sua opinião a política no governo Dilma terá grandes escândalos como aconteceu no governo Lula?
(05:12:00) Vera Magalhaes: Luciana, esse tipo de opinião seria, na verdade, chute. Não cabe a mim, como repórter, especular por aí. Na posse, a presidente fez questão de dizer que não vai transigir com escândalos. Isso foi lido como uma tentativa de demarcar diferença em relação ao período anterior. Vamos acompanhar, pois ainda está muito cedo.
(05:12:17) Miguel fala para Vera Magalhaes: Vera, por que a imprensa passa a vida criticando o fisiologismo dos governos e de partidos como o PMDB, e quando uma presidente resolve ceder menos é criticada por "inabilidade política"?
(05:14:26) Vera Magalhaes: Miguel, você de certo modo tem razão. Esse paradoxo acontece, e nenhum de nós está imune a isso. As críticas à ''inabilidade'' são, na verdade, dos próprios políticos, que nós, como jornalistas, reportamos. Mas os editoriais e colunas de opinião têm elogiado muitas vezes essa firmeza de Dilma. O problema é quando o governo sofre derrotas importantes, como na votação do Código Florestal. No sistema político brasileiro, de presidencialismo forte, porém dependente do Congresso, é difícil achar a medida entre essa firmeza e a inabilidade.
(05:14:45) MinasEmFoco fala para Vera Magalhaes: Você acha que depois da saída do Palocci a relação entre Dilma e Lula se estremeceu?
(05:16:38) Vera Magalhaes: MinasEmFoco Acho que não. Ainda é muito cedo para se espearar qualquer cizânia real entre Dilma e Lula. Ela ouve o ex-presidente sobre vários assuntos. O que existe, isso sim, é um jogo para marcar diferenças de imagem. E se ele começou com Dilma --na questão dos direitos humanos, nos afagos a FHC e agora na escolha ''independente'' de nomes-- Lula também parece disposto a mostrar que dará seus palpites diferentes do governo, como agora na questão do sigilo eterno de documentos ultrasecretos, sobre a qual se manifestou de forma contrária.
(05:17:39) João Schleder fala para Vera Magalhaes: Na sua opinião, não deveria haver uma lei mais severa para que políticos que já se envolveram em escândalos pudessem ser impedidos de assumir qualquer outro cargo?
(05:19:17) Vera Magalhaes: João Schleder Na minha opinião, sim. Deveria haver uma cláusula parecida com a da inelegibilidade para que ocupassem cargos de confiança. Mas se você está mencionando isso por conta de Palocci, é importante lembrar que, no caso dele, o STF, a mais alta corte do país, o livrou de responder a um inquérito pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo. Então provavelmente ainda que houvesse tal regra ele poderia ser nomeado.
(05:19:42) Sivuca fala para Vera Magalhaes: Vera, como você avalia a relação entre PT e PMDB no âmbito do Planalto?
(05:21:14) Vera Magalhaes: Sivuca, ela é tensa, permeada por desconfianças de ambos os lados, marcada por uma disputa bastante explícita por espaço e poder e tudo indica que assim será durante os quatro anos de governo. Inclusive com o vice Michel Temer atuando como um polo catalisador da insatisfação de seu partido e entrando, ele próprio, em bolas divididas, como se viu na discussão com Palocci que "vazou'' para a imprensa.
(05:22:03) Guilherme fala para Vera Magalhaes: Que fim deu o caso Erenice Guerra? Ela ainda está no governo?
(05:25:01) Vera Magalhaes: Guilherme, ela não está no governo. Saiu ainda no auge das denúncias, durante a campanha. Na investigação interna, a CGU apontou problemas graves em contratos do governo que beneficiaram parentes da ex-ministra. No plano externo, segue a investigação pela Polícia Federal
(05:25:31) bruno apache fala para Vera Magalhaes: vera, o as chances do palocci dsputar o governo de sp com apoio do lula acabou?
(05:27:06) Vera Magalhaes: Bruno Apache, em política é muito difícil fechar conclusões peremptórias --quem diria, logo depois da primeira queda, que Palocci seria ministro da Casa Civil menos de 4 anos depois? Mas o fato é que tendo sido apeado duas vezes da função de ministro mais importante de dois governos, e sem ter dado explicações sobre seu aumento patrimonial e sobre o tipo de serviço que prestou e para quais clientes, suas chances de voltar à ribalta política, ainda mais na disputa de um cargo majoritário, são bastante reduzidas.
(05:27:38) Marcio fala para Vera Magalhaes: O Cony, seu colega de Folha, escreveu hoje que discorda do "oba oba" feito pela maioria dos jornalistas e analistas políticos acerca da carta de Dilma a FHC. Qual a sua opinião sobre isso? Acha mesmo que se trata de um sinal de divórcio 'Lula-Dilma' ou foi apenas um gesto cordial da presidenta?
(05:29:26) Vera Magalhaes: Marcio, não se trata de "oba-oba". Existe notícia no fato de Dilma dispensar a FHC, a quem o PT sempre culpou por uma suposta "herança maldita", palavras tão elogiosas. Mais: ela afirmou que houve continuidade nas conquistas entre os governos, desmistificando, de certa forma, o discurso lulista de que "nunca antes neste país". É um gesto cortez? Ao meu ver, é mais do que isso. Mas é um divórcio de Lula? De forma alguma.
(05:30:11) Sivuca fala para Vera Magalhaes: Vera, existe diferença entre os papéis desempenhados por Gleisi Hofmann e Palocci na Casa Civil?
(05:32:02) Vera Magalhaes: Sivuca, sim, existe. Gleisi, uma senadora com menos de seis meses de exercício de mandato, naturalmente não terá o mesmo traquejo político que Palocci. Daí ela própria ter ressaltado, na primeira entrevista, que seu trabalho será mais de gestão. Por isso, também, a necessidade de recompor a articulação política, tirando um ministro que não era respeitado pela base e colocando Ideli Salvatti --que ainda atravessa uma espécie de estágio probatório.
(05:32:18) Robson fala para Vera Magalhaes: Hoje a Folha noticiou que os gastos com a Copa do Mundo não serão divulgados para a população. A Dilma não entrou justamente com a idéia de moralizar essas coisas?
(05:33:48) Vera Magalhaes: Por meio de um contrabando numa medida provisória que já era justamente para flexibilizar os controles para os Jogos, foi incluída a possibilidade de manter esses gastos em segredo. Trata-se do resultado da pressão enorme para que os investimentos para a Copa comecem a sair do papel. Vamos ver se a reação será suficiente para tirar esse jabuti da árvore
(05:34:06) Vera Magalhaes: A resposta anterior foi para o Robson, perdão por não identificar
(05:34:24) fernanda fala para Vera Magalhaes: VERA,VC ACHA Q A DILMA PRETENDE SE CANDIDATAR EM 2014 OU O OBJETIVO DELA É PASSAR A FAIXA NOVAMENTE AO LULA?
(05:36:23) Vera Magalhaes: Fernanda, num regime presidencialista em que vige a reeleição é natural que um presidente queira confirmar seu mandato após 4 anos. Resta saber se o Congresso vai mexer na Constituição para acabar com esse instituto, criado em 97, e em que condições de popularidade Dilma chegará ao fim do governo. Se mantiver as atuais taxas altas, nada indica que vá abrir mão da reeleição em nome de Lula.
(05:37:02) Cleiton PB/PE fala para Vera Magalhaes: Vera, como se explica o resultado da ultima pesquisa datafolha em que o governo é bem avaliado pela maioria dos entrevistados mesmo depois do caso Palocci?
(05:39:30) Vera Magalhaes: Cleiton PB/PE A crise era muito restrita à imagem do ministro Palocci. Tanto que a decisão de tirá-lo foi tomada justamente para impedir que isso contaminasse o governo como um todo. E apesar de ter mantido sua avaliação positiva altíssima (inclusive com oscilação positiva), Dilma colheu algumas quedas nas perguntas específicas sobre a imagem que a população tem dela, em quesitos como "decidida'' (- 17 pontos).
(05:40:38) Guto fala para Vera Magalhaes: Vera, na minha opinião o Brasil ainda vai sofrer e muito com essa administração do crescimento, em que tudo se justifica já que estamos crescendo... qual sua perspectiva para a evolução do poder legislativo para os prõximos governos
(05:42:46) Vera Magalhaes: Guto, não entendi a relação entre o crescimento econômico e o Legislativo. Eu acho que a reforma política seria necessária para corrigir algumas distorções da nossa representação parlamentar hoje, como a que permite que se vote em um candidato e se eleja outros que tiveram pouquíssimos votos. O problema é que não há consenso sobre qual reforma fazer. Acho que uma mudança que disciplinasse minimante o uso de medidas provisórias poderia também fazer o Legislativo retomar uma de suas funções precípuas: a de legislar, justamente.
(05:43:19) elmo pergunta para Vera Magalhaes: você acha que a presidente conseguirá acordo no congresso para fazer as reformas tributárias, que prometeu fazer?
(05:44:55) Vera Magalhaes: elmo, esse é um dos pontos mais difíceis de haver acordo. Cobri o Congresso por dez anos e acompanhei várias tentativas de levar a cabo uma reforma tributária, todas infrutíferas. Justamente porque essa é uma mudança em que alguém inevitavelmente vai perder receita, algo que nem a União nem os Estados admitem. Acho mais fácil promover mudanças tributárias paulatinas e pontuais, que não dependam de mudança constitucional.
(05:45:42) fabinho fala para Vera Magalhaes: vera,as recentes apariçoes do lula querendo se meter no governo da dilma,podem acabar dando um mal estar no comando ou a dilma gosta disso?
(05:47:40) Vera Magalhaes: fabinho, quando Lula foi a Brasília o fez em comum acordo com Dilma. Mas acabou errando na dose da superexposição e isso fragilizou a presidente. Não chegaram a ter nenhum entrevero por conta disso, mas o fato é que ele moderou as aparições públicas em Brasília depois daquela semana. Quanto a opinar no governo não tenha dúvida de que ele continuará a fazê-lo. O mesmo ocorre em outras esferas em que há continuidade, como em Minas Gerais, por exemplo, onde Aécio Neves ainda tem grande influência no governo Anastasia.
(05:47:58) Guilherme fala para Vera Magalhaes: Vera, a Dilma sumir da mídia é algo bom ou ruim? Qual a sua interpretação?
(05:49:29) Vera Magalhaes: Guilherme, ela não tem o perfil midiático que Lula tinha. Isso pode ser bom, na medida em que indique um estilo presidencial menos voltado à forma, ao marketing. Porém, se isso se configurar isolamento da presidente, passa a ser deletério. Ter a exata medida dessas ''aparições'' não é algo simples. Acredito que ela vá construir o próprio estilo aos poucos. Vamos aguardar.
(05:50:10) Léo C fala para Vera Magalhaes: Vera, sob o seu ponto de vista, a recentes indicações da presidente para ocupar cargos de confiança têm o condão de conferir maior credibilidade à Administração Pública brasileira do que costumeiramente, em realidade, observa-se - digo: em especial em um comparativo com início da atual gestão e com o último governo, no qual corriqueiramente o ex presidente concedia declarações que notadamente desprestigiavam as instituições brasileiras.
(05:52:02) Vera Magalhaes: Léo C Não vejo nenhuma mudança de critério nas indicações de cargos de confiança que denotem essa preocupação. No entanto, nos discursos, Dilma sempre procura enfatizar esse aspecto do respeito às instituições. Vamos ver como vão terminar discussões importantes, como essa atual sobre acabar ou não com o sigilo eterno de documentos --algo que ela defendia, mas que está sendo convencida pelas circunstâncias políticas a mudar de posição.
(05:52:56) Cleiton PB/PE fala para Vera Magalhaes: Vera, como você vê o recuo da Presidente Dilma em relação ao sigilo dos documentos secretos e a revisão da Lei de Anistia?
(05:53:51) Vera Magalhaes: Cleiton PB/PE Eu acho um retrocesso do ponto de vista histórico e institucional. Um país desenvolvido e democrático tem de ter uma lei que franqueie aos seus cidadãos acesso às informações históricas.
(05:55:17) Alexandre fala para Vera Magalhaes: O maior e natural destaque da imprensa é destinado para o PT e o PMDB, mas como anda as movimentações e insastifações dos outros partidos da base aliada, como o PSB, e o vindouro PSD?
(05:57:09) Vera Magalhaes: Alexandre, a coluna "Painel" de hoje, na Folha, dá uma mostra de que há insatisfação também no PSB, ao reportar um diálogo bastante crispado entre o governador Eduardo Campos e a recém-empossada ministra Ideli Salvatti. Quanto ao PSD, não poderá chegar fazendo cobrança de espaços. Ele ficará numa situação de "inpdenedência" no Congresso, ora apoiando o governo, ora fechando com a oposição, e deve se definir melhor quando chegar perto das eleições.
(05:58:08) Moderador UOL: O Bate-papo UOL agradece a presença de Vera Magalhães e de todos os internautas. Até o próximo!
(05:58:33) Vera Magalhaes: Muito obrigada a todos, parabéns pelas perguntas bastante bem formuladas e até o próximo

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