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Esperando todos lá... Em breve redirecionaremos direto. Desculpem o transtorno. :)
"Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra. Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção."
Ele chega e me toma
Presença ostensiva, que me olha e doma...
Me junta, me arrasta, não pede licença.
O corpo responde,
a vergonha se esconde,
e o prazer explode...
Desde a carícia leve, medida,
até a mão mais ousada, atrevida,
que tem resposta imediata
de um corpo já domado e adestrado...
Cada músculo, cada sentido, cada célula,
sabe sua marca e o momento de atuar
na dança louca do prazer que alucina,
transcende, domina...
E, de repente, ele se vai...
Tão livre quanto chegou,
mas vai tão cheio de mim
que não me pode esquecer...
E deixa...
Uma saudade, um vazio e a certeza
de que tudo vai se repetir...
O poeta coleciona palavras
Num cesto de delicadezas e
Sutis emoções...
Quando quer uni-las em versos,
Ele as dispõe sobre uma mesa
Feita de nuvem...
E pouco a pouco vai juntando
Uma a outra,
Formando o sentido e
Dando forma ao sentimento...
Ele vai alinhavando uma a uma,
Com a paciência de um monge e o
Cuidado de um artesão.
Usa uma linha mágica,
Que produz encantamento e
Proporciona o transporte
Para aqueles que vão viajar nos seus versos...
São versos moldados, forjados na emoção,
Que ultrapassa qualquer razão
E se aloja no fundo do ser...
O poeta é um ser encantado,
Que vive meio desgarrado.
Num momento é santo,
Em outro é o próprio pecado,
Sentindo na carne as dores do mundo.
Ser poeta é sentir profundo,
É respirar magia e encantamento,
Unindo palavras num sopro de instante,
Dando sentido ao que nem é relevante,
Apenas com o dom de saber transmutar
O que é simples em extasiante.
O poeta é um semi-deus.
Pra mim, uma figura intocada.
E eu, que sei um quase nada,
Sigo encantada, a observar...
De longe, calada.
Eu o admiro.
A chuva cai...
Lava as calçadas
Os sonhos escorrem,
se perdem na enxurrada...
Palavras não ditas
Emoções contidas
Histórias perdidas,
desencontradas,
de... apenas, um dia
de chuva...
E não é que o cacique tomou gosto pela tal "trova de cordel"?? Pois é, e eu é que ganhei o presente: porque daqui pra frente, quando ele estiver inspirado e a onça quiser beber água nos domínios da poesia, nós vamos ter esses momentos inesquecíveis de duelo entre os dois. E tudo publicado, aqui, no Verbo & Paixão. :) E como ontem, dia 25 de julho, foi o Dia do Escritor, deixemos como uma homenagem, ainda que com algum atraso, rsrsr.. Este aqui tá imperdível espero que dona Onça queira responder... voilà.